Sempre titubeio quando me desafio a falar sobre a maternidade, porque até hoje a crise em lidar com a questão é grande. Eu sou mãe. Mas, muitas vezes, não sei como lidar. O ponto é que ninguém tem a receita do que fazer na maternidade. Geralmente, a intuição é a melhor aliada. E você tenta segui-la, sempre tentando acertar e fazer o melhor pra sua cria. Só que, não bastasse as inúmeras crises por trás do ser mãe, é necessário, também, aprender lidar com o julgamento de seus erros e acertos o tempo todo. O principal problema da maternidade é que a maioria das pessoas acredita que a principal missão da mulher enquanto ser humano é ser mãe. Desde pequenas somos pressionadas para o cumprimento dessa missão. Ceder ou não ceder à pressão? A verdade é que ninguém é obrigado a nada, mas também é um desafio saber lidar com isso. Expressões como: “Não sou obrigada a ser mãe”; “Instinto materno não existe”; “Sou eu quem decido a hora de ter filhos, se tiver”; “Não quero ser mãe”; “Não gosto
O primeiro post eu sempre chamo de inaugural. Ah, novidade! Tá bom, com certeza há várias pessoas, em diversas regiões do planeta, escrevendo um post inaugural nesse momento. Arrisco a dizer que aqui no Brasil depois que o Kata(???) virou colunista da Folha os iniciantes na área, no mínimo, triplicaram; certamente muitos almejantes a bloggers saíram do armário. Gostaria de ressaltar nessa inauguração que depois que assisti o filme Trumbo fiquei sonhando em me tornar uma escritora contundente que datilografa alucinadamente deitada numa banheira - e minha imaginação inclui, sim, a máquina de escrever, porque, como muitos sabem ou saberão, eu sou vintage (ou hipster, como preferirem, mas esse é assunto pra outro post). (Disse que é assunto para outro post porque já tenho pelo menos dez temas delimitados para as próximas postagens, e adivinhem!...) Pois bem, a felicidade de hoje é poder escrever sobre algo que surgiu na minha vida nos últimos anos e que ainda desconheço muit